sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Devido ao pedido de um Aradense vou postar esta foto novamente.......




3 comentários:

  1. Aldeias Históricas, é efectivamente, no imaginável. È uma atitude afável e digna, valorizar o restauro de monumentos históricos, nomeadamente o nosso Moinho. Fez e continua a fazer parte do quotidiano dos aradenses, desde décadas que funcionou como bem público, por conseguinte é um monumento merecedor de restauro.
    Contudo, verifica-se a necessidade de referenciar uma expressão bem aldeã e merecedora de destaque, na verdade um ditado de outros tempos, com efeitos no presente, “albarda-se o burro à vontade do dono”,. Neste caso concreto é inconcebível que o restauro do Moinho tenha sido realizado de forma desprezível, ao ser reconstruído à base de tijolos. Desta forma não é possível viver de história.
    Todavia, não quero criticar ninguém, apenas alertar para futuras reestruturações nos mais diferentes aspectos na magnífica aldeia de Aradas.

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  2. O património histórico não abunda nas Aradas, mas os moinhos que por cá temos são autênticos monumentos que desempenharam um papel importante na economia local durante gerações. Hoje com menos actividade, os moinhos devem ser vistos como modelos de desenvolvimento rural, com uma nova função social e económica.
    De norte a sul do país, autarquias e associações locais têm recuperado moinhos, através da apresentação de candidaturas a fundos comunitários e da administração central, e criado rotas turísticas em conjugação com a activação, em micro-escala, de pequenas economias que, podendo não parecer muito, são complementares à subsistência de determinado local, constituindo um incentivo para não despovoar as aldeias.
    Preservar é a palavra de ordem para não deixar ruir aquilo que foi e continua a ser uma mais-valia das nossas terras, mas não nos devemos esquecer de manter a sua traça original, em benefício das gerações vindouras.

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  3. Caros Aradenses,

    Efectivamente todos nós temos o direito de repugnar o conserto do Moinho com tijolos ou Monumento como lhe queiram chamar. Mas a verdade é esta, meus amigos, de certeza que quem teve a iniciativa de fazer o melhoramento jamais pensou no que iria fazer e fê-lo ingenuamente, fê-lo apenas com o intuito de bem servir a população, e não podemos acusar as pessoas de salteadores de monumentos – desculpem a expressão – eu também não gostei da fachada mas gostei do arranjinho, porque com tijolo ou sem tijolo este ano fartou-se de moer e foi para isso que ele foi arranjado.

    Presentemente o Monumento está bem de saúde e recomenda-se, eu também concordo com os comentários anteriores, mas não podemos deitar abaixo quem quis fazer o melhor e deu o seu melhor para a sua terrinha, e se não teve a tal abertura ou sensibilidade para manter os Monumentos com o esboço a relembrar os usos e costumes do passado, não podemos exigir mais e criticar.

    Assim, e para que o mesmo erro não volte a ser praticado, eu propunha que fizéssemos chegar esta noticia às entidades que gerem os destinos da nossa Freguesia e Concelho, que quando enxergassem estes erros, os denotassem e não permitissem ruir o nosso pequeno património.

    Quem sabe se não vamos ainda a tempo de revestir o TAL MONUMENTO A PEDRA……………

    Um abraço

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